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Como mensurar a viabilidade celular?

Foto do escritor: Guilherme CebinelliGuilherme Cebinelli

Na citometria de fluxo, os dyes (corantes) de viabilidade são usados para distinguir células vivas de células mortas. Eles funcionam com base na verificação da integridade da membrana plasmática ou na detecção de funções metabólicas. A exclusão de células mortas (quando não alvo da analise) é imprescendível na citometria de fluxo. Uma vez que células mortas podem apresentar autofluorescência e marcação inespecífica.


1. Corantes excludentes baseados na integriadade de membrana


As células que morrem por necrose, em contraste com a apoptose, perdem rapidamente a integridade da membrana. Porém, células em apoptose tardia também apresentam perda da integridade de membrana. Desta forma, existem corantes de viabilidade que funcionam com base na verificação da integridade da membrana para identificar células mortas e vivas.


Exemplos destes corantes são o Iodeto de propídio (PI) e 7AAD, que marcam DNA e não são permeáveis a membrana plasmática íntegra. Desta forma, células vivas não apresentam marcação com estes corantes. Mas em células mortas, que apresentam perda da integridade de membrana, estes corantes possuem acesso e marcam o DNA (Figura 1).


Além do PI e 7AAD, existem corantes que avaliam a integridade de membrana, mas apresentam interação com a porção amino terminal de proteínas. Desta forma, células que apresentam perda de integridade de membrana apresentam maior fluorescência. Uma vez que este corante ganha acesso e marca proteínas presentes no citoplasma (Figura 2).




2. Corantes baseados na detecção de funções metabólicas.


Uma outra série de corantes para evidenciar células vivas ou mortas atuam na verificação de atividade metabólica. Neste sentido, o racional é que uma célula viva apresente atividade metabólica. Enquanto uma célula morta não apresente atividade metabólica.


Exemplos destes corantes são Calceína ou CFSE. Quando adicionados em solução com as células, estes corantes são permeáveis a membrana plasmática e em células vivas são convertidos por esteráses em um produto que apresenta fluorescência (Figura 3).



 
 
 

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